sábado, 28 de maio de 2016

O Caminho Novo em Santos Dumont

SÉTIMO ENCONTRO DO CAMINHO NOVO / 17 E 18 DE JUNHO DE 2016
SANTOS DUMONT – MINAS GERAIS

Guiados pelos estudiosos  Luiz Mauro Andrade da Fonseca e Bruno Campos Guilarducci, os participantes do VII Encontro de Pesquisadores do Caminho conhecerão um trecho do caminho que o viajante Burmeister percorreu no início da década de 1850.


Segundo Luiz Mauro,
o Caminho Novo passando pela cidade de Santos Dumont foi assinalado por vários viajantes estrangeiros, como Tavares de Brito (1732), Costa Matoso (1749), o governador Luís Diogo Lobo da Silva (1763-69), John Mawe (1808), Von Eschwege (1809), Saint-Hilaire (1816), John Lucock (1818), Pohl (1818), Cunha Matos (1823), Langsdorf (1824), Walsh (1829), Castelnau (1845), Burmeister (1850), Richard Burton (1867) e Canstatt (1871).

De acordo com seus relatos, o Caminho Novo entrava por Pedro Alves (Francesa), seguindo, rumo norte, até o Bairro João Gomes Velho, a princípio por fora da cidade com um traçado semelhante ao da BR-O40, e depois com uma variante entrando na cidade pela atual Rua 15 de fevereiro (Rocinha de João Gomes), subindo a Rua Afonso Pena e chegando a João Gomes Velho (Fazenda de João Gomes).
De João Gomes Velho (Bairro Santo Antônio) o trecho atravessava o Rio das Posses (citado como Córrego), subia o morro atrás do Seminário Seráfico, atingindo o sítio da Cabeça Branca (no atual Bairro da Glória) e continuava, rumo norte, em direção a Pinho Velho, Soledade, Pinho Novo, Fazenda da Mantiqueira, para transpor a Serra da Mantiqueira pelo trecho da antiga União e Indústria) até atingir a Fazenda da Borda do Campo (em Antônio Carlos) e depois a Fazenda do Registro Velho (em Sá Fortes).

O trajeto básico Pedro Alves – João Gomes – Pinho tem sua toponímia derivada dos sesmeiros Pedro Alves de Oliveira, João Gomes Martins e Agostinho Pinho e Silva, primitivos moradores do Caminho Novo na região.

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