terça-feira, 21 de junho de 2016

Cidades Invisíveis

Sugestão do confrade José Luiz Teixeira, do IAPAC 

Documentário realizado sobre as ruínas de cidades extintas do Estado do Rio de Janeiro. Produzido pelo Inepac, o filme percorre vestígios das antigas vilas de Santo Antônio de Sá, São João Marcos, Iguassú e Estrela. Ativas entre os séculos XVIII e XX e importantes na ocupação do solo fluminense, desapareceram em meio a crises econômicas, epidemias e modificação das rotas comerciais. Através de fragmentos, contamos a história dessas cidades, enfocando a importância do tombamento dos bens fluminenses e a luta pela preservação de suas memórias.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Obra inédita de viajante alemão do século XIX será lançada no Encontro de Pesquisadores

SÉTIMO ENCONTRO DO CAMINHO NOVO / 17 E 18 DE JUNHO DE 2016
SANTOS DUMONT – MINAS GERAIS



Fruto de parceria e cooperação técnica com a historiadora e professora da Universidade de Colônia, na Alemanha, Débora Bendocchi Alves, que assina a organização da obra, a publicação é composta por relatos, mapas e desenhos inéditos produzidos em 1839 pelo comerciante alemão que dá nome ao livro, apresentando também estudos críticos com informações biográficas e históricas.

Em sua estadia de pouco mais de seis anos no Brasil, quando realizou viagens pelo interior do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e por algumas províncias do Nordeste, Ernst Hasenclever deixou suas impressões registradas em dez pequenos cadernos e em um vasto conjunto de desenhos, a lápis, dos lugares e paisagens que visitou. Esse pequeno conjunto documental é de grande relevância para o conhecimento do país na primeira metade do século XIX e a obra, ora editada, deverá impulsionar novos estudos e publicações.

A decisão de editar separadamente os quatro diários da viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais, realizada em 1839, coube ao produtor cultural e artista gráfico Edson Brandão e à historiadora Maria Marta Araújo, coordenadora da Coleção Mineiriana, que destacam em um dos estudos críticos que integram o livro, a importância dos relatos e desenhos de Ernst Hasenclever para a iconografia mineira. De acordo com eles, o recorte dado à viagem a Minas condiz com a intenção do autor que, inspirado por Goethe e pelos chamados grand tourists da virada do século XVIII para o XIX, buscou fazer, com toques literários e jornalísticos, um relato coeso de sua fascinante e curiosa viagem à província das minas de ouro, em tudo conforme ao gênero das narrativas de viagem, tão apreciado em sua época.

Destaques - A tradução dos diários de Hasenclever foi um trabalho extremamente difícil, uma vez que foram escritos em Kurrentschrift (antiga escrita alemã) e exigiu do tradutor e especialista em história de Minas Gerais, professor Friedrich Renger, um minucioso trabalho de cotejamento com os originais e de inserção de notas explicativas ao longo de todo o texto.

Além de assinar o importante estudo que contextualiza as companhias inglesas de mineração do ouro em Minas, objeto principal das visitas realizadas pelo viajante, Renger descobriu e traduziu também um conjunto de cartas entre Hasenclever e o cientista Peter Lund, as quais constam da publicação, assim como uma correspondência, escrita originalmente em inglês pelo viajante, em que se contrapõe às notícias que circulavam na Inglaterra, à época, sobre possíveis maus tratos aos escravos da mina inglesa de Gongo Soco.
Coleção Mineiriana - Com 43 títulos publicados desde 1993, a Coleção Mineiriana é constituída por edições atualizadas de manuscritos inéditos dos séculos XVIII, XIX e XX, obras fundamentais de referência à pesquisa, traduções de textos de viajantes inéditos em português, reedições revistas de obras clássicas e de raridades bibliográficas da historiografia mineira.


terça-feira, 14 de junho de 2016

Santos Dumont nos Mapas Antigos

SÉTIMO ENCONTRO DO CAMINHO NOVO / 17 E 18 DE JUNHO DE 2016
SANTOS DUMONT – MINAS GERAIS

Resumo: Em sequência à linha de pesquisa iniciada com as representações de Conselheiro Lafaiete nos mapas do Caminho Novo e da Estrada Real, o autor tratará das representações de Santos Dumont nesses mapas, tendo parte do traçado do Caminho Novo como referência e considerando  o período compreendido entre os primeiros anos do século XVIII e do XX.  Adquirida por João Gomes em fins do primeiro quartel do século XVIII, a região ficou conhecida inicialmente como Rocinha de João Gomes, recebendo algum tempo depois  a denominação de Arraial de João Gomes. Posteriormente, elevado à condição de cidade recebeu, em 1889, o nome de Palmira. Em 1932, recebeu sua atual denominação em homenagem ao inventor Santos Dumont.
Antônio Gilberto da Costa


Apresentação do Autornatural de Conselheiro Lafaiete, geólogo pela UFMG, Doutor pela Universidade de Clausthal Zellerfeld, Alemanha, foi Diretor do Instituto de Geociências da UFMG, de 1998 a 2006. Atualmente, coordenada o Centro de Referência em Cartografia Histórica da UFMG e dirige o Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG. Entre outras, organizou e é co-autor das obras: - Os Caminhos do Ouro e a Estrada Real (Premio Jabuti 2006); - Roteiro Prático de Cartografia: da América portuguesa ao Brasil Império (Premio Jabuti 2008) e As Rochas e Histórias do Patrimônio Cultural do Brasil e de Minas.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Instituto Federal e a Preservação da Educação Ferroviária

SÉTIMO ENCONTRO DO CAMINHO NOVO / 17 E 18 DE JUNHO DE 2016
SANTOS DUMONT – MINAS GERAIS
Instituto Federal e a Preservação da Educação Ferroviária em Santos Dumont, MG
Resumo:
Será abordado a história da educação técnica no Brasil, com ênfase naquela voltada para a ferrovia, contextualizando-a com as aspectos históricos, geográficos, políticos e econômicos e como os Institutos Federais se mostram hoje como os portadores dessa educação.

Apresentação:
André Diniz de Oliveira
Professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora
Diretor-geral Pro-tempore do Campus Santos Dumont do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

O processo de Turistificação do Patrimônio Cultural de Santos Dumont

SÉTIMO ENCONTRO DO CAMINHO NOVO / 17 E 18 DE JUNHO DE 2016SANTOS DUMONT – MINAS GERAIS


Bruno Guilarducci, Turismólogo, Mestrando em Turismo, Chefe Divisão de Turismo da Prefeitura de Santos Dumont e Presidente do Circuito Turístico Caminho Novo, fará a seguinte comunicação:

"A palestra pretende expor um panorama sobre o processo de turistificação do Patrimônio Cultural de Santos Dumont, com enfoque no Caminho Novo, por meio da apropriação de trechos do espaço territorial pelos agentes do turismo para que possa implementar a atividade turística. O intuito desse procedimento é a inclusão de novos fixos e/ou a refuncionalização dos espaços já existentes para que produzam novos fluxos e relações que caracterizam o turismo como fenômeno socioespacial contemporâneo. Esse processo prevê Intervenções urbanas que alteram a estrutura e a função de determinados espaços (bairros, setores, trechos, caminhos, etc.) da cidade, buscando modernizá-los e adequá-los às novas tendências e funções que hoje em dia podem ser diretamente vinculados à necessidade de reprodução da atividade turística. Como forma de exposição do conteúdo será apresentado o conceito relativo à turistificação e refuncionalização do espaço territorial, relacionando seu conteúdo ao patrimônio cultural, natural e paisagístico existente no trecho do Caminho Novo que liga os municípios de Santos Dumont e Antônio Carlos. Nesse aspecto, será mostrado o traçado do Caminho Novo segundo a descrição dos viajantes do século XVIII em contraponto ao trecho demarcado e utilizado pelo Instituto Estrada Real para compor a Rota Turística da Estrada Real. Dentro desse contexto, serão demonstrados os atrativos e recursos turísticos (patrimônio cultural) existentes nesses traçados que possuem condições de serem turistificados dentro de um conjunto local que inclui pontos de interconexão histórica e social".

quinta-feira, 9 de junho de 2016