sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cultura e Patrimônio

SEMINÁRIO INTERNACIONAL ELEMENTOS MATERIAIS DA CULTURA E PATRIMÔNIO
Ojetivos do evento:
– Aprofundar discussões e reflexões sobre temas no campo da chamada cultura material ou mais explicitamente dos elementos materiais da cultura, bem como do processo interpretativo do patrimônio e dos instrumentos de patrimonialização;
2 – integrar, de forma interdisciplinar, estudiosos e pesquisadores da área de história, interpretação do patrimônio e museus;
3 – discutir novas  propostas teórico-metodológicas nesse campo do conhecimento;
4 – proporcionar a integração acadêmica, possibilitando a docentes e a discentes discussões e atualizações sobre a pesquisa e a interpretação das culturas pelos seus elementos materiais;
5 – possibilitar condições de realização de trabalhos conjuntos entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros e alunos de pós-graduação de diversas instituições.
ORGANIZAÇÃO:
Grupo de Pesquisa CNPq/UFMG: Elementos Materiais da Cultura e Patrimônio
Programa de Pós-Graduação em História – FAFICH – UFMG
Departamento de História – FAFICH - UFMG
DATA DO EVENTO:
16 a 18 de novembro de 2011. 
LOCAL:
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG
Auditório Sônia Viegas 
COORDENADORES:
Prof. Dr. José Newton Coelho Meneses (Depto. de História – FAFICH – UFMG)
Profa. Dra. Maria Eliza Linhares Borges (Profesora colaboradora PPGH – FAFICH – UFMG)
GERENCIAMENTO E SECRETARIA:
Acadêmicos:
- Cláudio Lima Ribeiro Júnior (Mestrando)
- Dayse Lúcide Silva Santos (Doutoranda)
- Gusthavo Lemos (Mestrando)
- Ivaneide Barbosa Ulisses (Doutoranda)
- Lucila Pereira da Silva Basile (Doutoranda)
- Mariana Sousa Bracarense (Mestranda)
- Raimundo Lima dos Santos (Doutorando)
- Mateus Freitas Ribeiro Frizzone
- Bruno Vinícius de Morais
- Thaís Junqueira Lanna
PÚBLICO ALVO:  
- Pesquisadores e acadêmicos (docentes e discentes) das áreas de História, Antropologia, Geografia, Sociologia, Museologia e outras ciências da área de humanidades
ABRANGÊNCIA:
Internacional 
FORMATO:
Conferência de abertura e palestras com comentaristas, seguidas de debates abertos ao público.
Veja mais detalhes:

sábado, 22 de outubro de 2011

As viagens de Saint-Hilaire viram teatro de bonecos

 Renata Franca e Bernardo Rohrmann encenam as aventuras do viajante francês Auguste Saint-Hilaire

Estreiou na semana passada, no Teatro D. Silvério, em  Juiz de Fora, o novo espetáculo da Cia. de Inventos, comandada por Bernardo Rohrmann e Renata Franca: “Santo Seu Hilário, Histórias sobre as Viagens de Auguste de Saint-Hilaire pelo Brasil contadas com Marionetes". O tema não poderia ser mais apaixonante: entre os anos de 1816 e 1822 o viajante naturalista francês  Auguste de Saint-Hilaire percorreu os Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na sua aventura pelos trópicos, ele coletou, muito material botânico e zoológico e fez inúmeras observações de interesse para a Geografia, a História e a Etnografia. Fino observador não só da natureza, mas dos costumes, do modo de vida dos povos visitados, seu diário constitui relato que diz respeito à conduta dos homens e seus labores na terra. " Sua identificação com o povo mineiro e seus ricos relatos, nos motivaram a contar com o teatro de bonecos, usando uma linguagem infanto-juvenil, a trajetória desse incrível viajante naturalista que redescobriu o Brasil no início do século XIX", diz Bernardo sobre o novo espetáculo. Com marionetes, projeções de imagens, paisagens e o mágico movimento dos bonecos articulados, Santo “Seu” Hilário passeia por Minas em um espetáculo divertido e inusitado. Quem quiser conhecer o trabalho da Cia. de Inventos, pode visitar o atelier do grupo na Pousada Três Portas, no centro histórico de Tiradentes.
(Edson Brandão. Foto: reprodução)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Sete maravilhas

Estrada Real
O Instituto Estrada Real lançou a  campanha para eleger as 7 maravilhas da Estrada Real. Todos os locais são realmente maravilhosos apesar de nem todos terem contextualização com a verdadeira Estrada Real (ou Caminho Novo). Como o foco do Instituto é mais voltado para apelo turístico do que para verdades históricas está “perdoado!” Escolha seus locais favoritos pelo site: http://www.institutoestradareal.com.br/

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cavaleiros redescobrem antigos caminhos



Sábado, dia 8 de outubro, por volta das 9 horas a comitiva inicia a viagem...
Viajar pelos antigos caminhos de Minas pode ser muito mais do que uma experiência acadêmica ou meramente intelectual. Até nos dias atuais, dominados pelos  i-pads,  fibras óticas e infovias, tem gente que não se intimida com sol e poeira e cai nas estradas reais em busca de belas paisagens e o aconchego das fazendas antigas, muitas ainda preservadas e atualmente adaptadas para o turismo rural . Prova disso é a recente comitiva de cavaleiros integrada por dois amigos de Barbacena, Carlos Alberto Mota e José Alcides Cobucci, que se juntaram a mais doze cavaleiros para uma jornada equestre de aproximadamente 80 quilômetros entre as cidades de Carandaí, Caranaíba e Santana dos Montes, na região centro-sul de Minas Gerais. O cavaleiro e “nas horas vagas” odontólogo Carlos Alberto ,  o Bebeto, nos conta  a aventura: “ Foram dois dias de comitiva,saimos de Hermilo Alves ( distrito de Carandai)  no sábado, dia 8 de outubro,  às 9 horas com destino ao Pouso Caipira , Hotel Fazenda  Rio Calunga entre Caranaiba e Santana dos Montes.  Chegamos às 5 horas da tarde,  percorrendo  quase todo o trajeto em velhos caminhos desativados. Chegando lá fomos muito bem recebidos pelo proprietário,  Marçal João Fernandes com aquela tradicional hospitalidade que só em Minas tem...”. A Fazenda Rio Calunga, além de conservada tem um excelente espaço gourmet,  bem mineiro e até curiosidades preservadas como o moinho d´água, que por lá se chama “munho”. E Carlos Alberto continua:  “ Retornamos no domingo, saindo por volta das 9 horas, fizemos outro trajeto passando pela cidade de Caranaiba,  subimos a serra e chegamos ao trevo de Carandai lá pelas 16 horas, daí fomos para Hermilo Alves” . A comitiva encerrou a cavalgada no sitio do Ozanan, comerciante em Carandaí e outro cavaleiro apaixonado pelos antigos caminhos das Gerais.  (Edson Brandão, com fotos gentimente cedidas por Carlos Alberto Mota)



 Uma bela imagem da comitiva seguindo o  trecho...



 A beleza do caminho compensa horas expostos ao calor intenso e ao pó da estrada...






 Chegada à Fazenda Rio Calunga





O "munho", ou moinho d´água preservado é uma atração à parte na Fazenda


domingo, 9 de outubro de 2011

Viagem cultural: Barbacena oferece várias atrações ao turista de fim de semana


Afresco de Emeric Marcier instalado na casa batizada com o seu nome

Ir a Barbacena, a 170 km de BH, é viagem um pouco mais longa, que cobra pitadas de aventura. Como não há guia indicando atrações, é preciso descobrir “tesouros” por conta própria. Igrejas do século 18 são duas: a de Nossa Senhora da Piedade e a da Boa Morte. Chamam a atenção os quatro – singulares – museus: da Loucura, Municipal, Casa Emeric Marcier e Casa George Bernanos. Acrescente-se o conjunto de imóveis da primeira metade do século 20, com prédios restaurados e alguns outros, infelizmente, caindo aos pedaços. O cenário provoca a imaginação, pois tudo revela dramas, belezas, histórias e imagens supreendentes de Minas.

O Museu da Loucura é o mais conhecido e impactante. Fotos, documentos e instrumentos médicos contam a história do Hospital Psiquiátrico Minas Gerais, o antigo Hospital Colônia, e de todas as violências ali cometidas. Saborosa é a visita ao Museu Municipal, dedicado à história barbacenense. Entre as peças curiosas está uma cadeira do século 19 com duas armas – reza a lenda, usada na Guerra do Paraguai. Passeio imperdível: visitar a Casa Emeric Marcier, residência do pintor romemo falecido em 1990, exuberante demonstração do bem viver no interior de Minas Gerais. A bela chácara tem esboços de afrescos nas partes externa e interna. Sob a escada, há uma obra curiosa do artista, mostrando Torquemada, o todo poderoso da Inquisição, queimando no inferno.

Um dia é pouco para curtir tudo com calma. Inclusive, porque vários endereços despertam a curiosidade. Como o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, com seus belos jardins. Aberto aos domingos, é ótimo espaço para caminhadas. Vale lembrar: Barbacena é movimentada, sobretudo na área cultural. Lá ficam as sedes do grupo teatral Ponto de Partida e da Bituca Universidade de Música Popular, além de bares e botecos divertidos. Nem por isso se perdeu o jeitinho interiorano: a cidade é tranquila, simpática e acolhedora.

O músico Marcelo D2 fez questão de visitar o impactante Museu da Loucura, há três anos

Outro endereço ilustre: Casa George Bernanos, onde o escritor católico morou com a família de 1940 a 1944. Durante a 2ª Guerra Mundial, esse ativista pela libertação da França, assim como Emeric Marcier, refugiou-se em Barbacena.

Contemporânea das vizinhas Tiradentes e São João del-Rei, a cidade tem muita história para contar. Sua região abrigava aldeamentos de índios tupis. A ocupação remete ao século 18: a Vila de Barbacena, por exemplo, é de 1791. Trata-se de lugar com gosto pela política: nada menos de cinco incofidentes vieram daquela região.

Em Barbacena
. Museu da Loucura – Rua 14 de Agosto, s/nº, Floresta, (32) 3339-1611. Funciona de segunda-feira a domingo, das 8h às 12h e das 13h às 17h.
. Museu Municipal de Barbacena – Praça Conde de Prados, 55, Centro, (32) 3339-2167. Aberto de quarta-feira a domingo, das 13h às 18h.
. Museu Casa Emeric Marcier – Avenida Major Brigadeiro Doorgal Borges de Andrada, s/nº, Monte Mário, (32) 3333-7501. De quarta-feira a sábado, das 13h às 17h, e aos domingos, das 13h às 16h.
. Museu Georges Bernanos – Rua Coronel Cipriano Rodrigues de Miranda, s/nº, Vilela, (32) 3332-2047. De segunda-feira a domingo, das 13h às 17h.


Fonte: Walter Sebastião - Estado de Minas - Cultura
2/9/2011